terça-feira, 3 de abril de 2012

Mais uma sugestão...

Aproveitando uns dias de férias, eis que volto a trazer ao sofá audiófilo mais uma pérola da fusão, denominada Incógnito. Não confundir com a banda britânica que porta o mesmo nome (terá também o seu lugar aqui no sofá) mas sim, de um álbum datado de 1982 que felizmente adquiri numa feira do disco, alguns meses atrás.

A banda responsável por este trabalho, foi já apresentada neste espaço e são os Spyro Gyra. A gravação que adquiri por uns míseros 5 euros, é uma edição especial japonesa (MCA - Warner Bros) que de imediato apresenta uma qualidade impressionante, face aos anos em que o registo original foi gravado.

Jay Beckenstein e Tom Schuman destacam-se de facto pela musicalidade e por uma imaginação sem precedentes.Ouçam a faixa que dá nome ao álbum...

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sugestão da Semana

Quando foi a ultima vez que ouviu falar de banjo? Ou quando foi a ultima vez que ouviu um banjo? Normalmente associado á cultura popular americana, ao Folk, Country e Bluegrass, o banjo é um instrumento adaptado de vários instrumentos africanos.

Béla Anton Leos Fleck é talvez o tocador de banjo mais inovador e tecnicamente proficiente. Este americano nascido a 10 de Julho de 1958 em Nova Iorque, mais conhecido por Béla Fleck, conheceu o banjo quando ouviu pela primeira vez Earl Scruggs e recebeu o seu primeiro banjo do seu avô em 1973.

Conjuntamente com o virtuoso do baixo elétrico Victor Wooten, Béla Fleck formou em 1988 a banda Béla Fleck and the Flecktones.

Acompanhado do irmão de Victor Wooten, Roy "Future Man" Wooten, Howard Levy and Jeff Coffin, gravaram um álbum de estúdio em 1998, que é para mim mítico - Left of Cool. É justamente este álbum que vos apresento esta semana. Algures entre as raízes americanas do Folk e do Bluegrass, Left of Cool é também património da World Music e da Fusão, numa mixórdia musical de alto nível, que tudo permite.

Conta com a participação de Dave Matthews e Amy Grant. Digo-vos apenas que é uma pérola, quer pela qualidade da captação, quer pela musicalidade. Digam lá se Big Country não faz lembrar o Grand Canyon...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sugestão da Semana...



Absolutamente obrigatório ter!
https://www.hdtracks.com/index.php?file=artistdetail&id=4741

Ausencias e Presenças

As sinceras desculpas à minha legião de fãs (na realidade são apenas 3 pessoas), mas os compromissos profissionais não me tem permitido uma participação mais regular, mantendo o objectivo deste espaço que é o de semanalmente sugerir algo diferente para desgustação. Musical entenda-se.

Antes da minha proposta desta semana, visto que cada vez mais me vejo arrastado para a fusão como escape da frugalidade das nossas miseráveis vidas, uma nota relativamente ao (s) sistema (s) com os quais coabito neste momento. Encontro-me neste preciso momento no processo de queima das Mission MX1 que chegaram hoje, juntamente com o Audiolab 8200A que será disponibilizado para audições no meu espaço particular, e neste processo decidi, claro está, "ouver" out-of-the-box como se comportaria o seguinte setup pouco provavel devido às sinergias que cada uma das marcas tem com os seus pares:

Amp: Audiolab 8200A
Colunas: Epos Epic 5
Mission MX1
Fonte(s): Creek Evolution 2 CD
DAC USB HRT Streamer II+ Toshiba Tecra M11

Cabos de coluna e interconnect: Chord
(Existem também um amplificador Creek Evolution 2 que faz parte desta nova familia de elementos)

Devo dizer que estou deveras surpreendido com a simbiose destes elementos, parece que se já conheciam há imenso tempo... Apesar das reviews serem um pouco divergentes em relação ao Audiolab devo dizer que estou surpreendido, naturalmente pela positiva. Tem mesmo muito detalhe e presença, onde leio clinico ou analitico, vejo qualidades que poucos amplificadores integrados do seu patamar de preços tem.

Uma agradável surpresa que juntamente com o magnifico sol primaveril de Fevereiro me vai permitir desfrutar de mais um fim de semana musical. Não mudem de site... a review desta semana é das boas!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sugestão da Semana

A minha homenagem vai esta semana para um grande senhor do jazz que infelizmente já não se encontra entre nós. O seu nome é Michael Brecker. Nascido a 29 de Março de 1949 nos Estados Unidos da América, em Filadélfia, veio a falecer vitima de um síndrome que antecede essa terrível doença que é a leucemia.

Reconhecido por muitos como o saxofonista mais influente na história do jazz a seguir a John Coltrane, Michael Brecker teve a felicidade de tocar literalmente com toda a gente no planeta e de deixar um legado musical sem precedentes na história do jazz. O seu pai um pianista amador introduziu o jazz na vida de Brecker desde tenra idade e Michael via o rock não como um inimigo a abater mas como uma forma de explorar musicalmente outros caminhos, todos eles viáveis.

Começou por estudar clarinete, depois o sax alto e mais tarde o sax tenor, o que o levou inevitavelmente a Miles Davis... esteve 1 ano na faculdade e aos 21 forma a sua primeira banda de jazz-rock denominada Dreams com o seu irmão Randy, Billy Cobhan e mais tarde forma a Brecker Brothers Band, que terá também aqui um post dedicado.

Em suma, Michael na sua procura pela fusão entre estilos, tocou com os Dire Straits, Frank Sinatra, Herbie Hancock, Joni Mitchell, Lou Reed, etc. Este talentoso músico e compositor tem varios trabalhos memoraveis e sem me alongar mais apresento o trabalho que me encontro a ouvir de momento. Chama-se Now you see it... Now you don't.

Uma gravação da GRP com um elenco de luxo mas que demonstra as potencialidades de Brecker e das suas composições. A fusão perdeu um talento.